O Bloco K terá diversos impactos nas empresas. Aquelas que já contam com o Protheus, ERP da Totvs também vão sentir esses impactos, ainda que essa solução, se bem adaptada, possa reduzi-los significativamente.
Neste artigo, vamos conversar sobre três desses impactos e também refletir sobre como lidar com eles. Continue lendo para entender!
Impactos do Bloco K – 1: Controle do consumo do insumo
O Bloco K intensifica a exigência para que as indústrias tenham controle de estoque e utilização dos insumos.
Outro ponto importante a se saber é que, no Bloco K, não serão escrituradas as movimentações de ajuste de estoque (ditos ajustes de inventário), movimentações de consumo interno de insumos não apropriados a ordens de produção.
Por regra, essas movimentações devem ser escrituradas em outro bloco — é preciso emitir nota fiscal para tais saídas.
2: Perda padrão
É também solicitado ao contribuinte a informação dos coeficientes de utilização dos insumos para o produto produzido, com percentual de perda.
Caso durante o processo de produção aconteçam perdas ou consumo superior ao previsto na estrutura do produto que exceda o percentual de perda, a fiscalização deverá “entender” o que é ou não razoável.
3: Controle do estoque e equívocos comuns
Outro ponto importante é que, com as informações disponibilizadas, o Fisco terá condições de ter um controle de estoque em paralelo ao da empresa.
Assim, alguns equívocos comuns passarão a gerar exposição da empresa com o Bloco K:
- nota de entrada com unidade de medida não coerente com a unidade de medida do estoque;
- lançamentos posteriores ao fechamento de uma ordem de produção (OP), tais como movimentações de insumos (requisição ou devolução);
- utilização de insumos cujo previsto na estrutura eram outros;
- utilização de sobras de outras OPs ou materiais de clientes para produzir, apontados como se fossem consumidos do próprio estoque;
- OPs que ficam em aberto indefinidamente;
- materiais de terceiros sem um controle rígido;
- utilização de materiais de terceiros apontados como se fossem próprios;
- abertura de OPs para assistência técnica etc.
Enfim, tudo isso precisa ser devidamente cuidado. E esse cuidado deve ser previsto tanto na adaptação do Protheus (customizações, se necessário) quanto na rotina de trabalho dos profissionais que vão alimentar o sistema.
Por isso, cabe analisar os processos e procedimentos da empresa que estão sendo realizados e, caso necessário, a proposição de ajustes para evitar que a malha fina do Fisco acabe detectando incoerências, e gerando multas.
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